Prefeito George Valentim, Chefe de Gabinete Elizane Umbelino e Vereador Célio Cavalcante - Em comum: usam FAKES. |
No inicio de minha militância politica na década de
90, mais precisamente lá pelos anos de 1994, fui eleito presidente do grêmio da
Escola Manoel Rodrigues. Naquele ano descobri muitas coisas. Algumas boas
outras ruins. Uso o ano de 1994 como marco em minha vida. Foi neste ano que li
pela primeira vez “O manifesto Comunista” de Marx e Engels. Li também a
“Bíblia” pela primeira vez. Agitei a escola com uma ideia nova que fugia dos
padrões autoritários daquela velha educação que perdurou até pouco tempo atrás.
A diretora da escola a época, Maria Stella Mota Gurgel, não muito satisfeita
com as inovações que eu propunha resolveu cortar o mal pela raiz. Fui expulso
pela primeira vez de uma escola. Não baixei a cabeça, ganhei apoio de muitos
estudantes e fizemos alguns protestos. A época eu chamei a imprensa e a
diretora caiu. Não havia mais condições dela continuar como diretora do Manoel Rodrigues
ela saia. E eu também. Depois me
acostumei. Até terminar o ensino médio e meu primeiro curso superior que foi teologia,
isso virou rotina.
Revirando minhas reminiscências no baú de meu
cérebro fui descobrir que o motivo de minha primeira expulsão foi porque
escrevi um manifesto onde criticava o sistema de educação pela TV. Onde os
professores em sala de aula se recusavam a ensinar porque diziam que o
professor era a TV, e eleseram apenas orientadores. Neste manifesto eu defendia
que o aluno deveria esta em pé de igualdade com o professor e com o a direção
da escola. Nada daquela relação subserviente e muitas vezes coagida que o aluno
fosse obrigado a conviver. Ideias hoje comum, mas naquela época me custou uma
boa briga. Sempre tive personalidade forte. Sempre defendi de peito aberto
minhas ideias. Poderia não ter assinado aquele manifesto e ter soltado
anonimamente. Depois de muitos anos reconheci o valor daquela mulher ímpar em
boas qualidades que foi Maria Stella Mota Gurgel em minha educação. Acho que
ela também reconheceu meu valor, pois tive o privilégio de ter a apresentação
de meu primeiro livro feito pelo seu esposo, o escritor e filósofo José Gurgel
Filho. Na apresentação, ele fala que as primeiras boas referências que teve a
meu respeito foram dadas pela sua esposa. Grato saber que aquele conflito de
ideias e gerações resultou em uma relação respeitosa e de grande admiração
mútua.
Escrever sempre foi meu forte. Assumir autoria de
meus textos também. Hoje escrevo menos. Sinto que meu cérebro esta se
degenerando pela dislexia. Cometo erros gramaticais que antes não cometia, e
para não macular minha reputação de escritor estou dando um tempo para meu
cérebro voltar a funcionar como antes. Mas não importa como escrevo. A dislexia
somadaà falta de foco me trouxe a este assunto totalmente desnecessário que não
tem nada a ver com que realmente eu queria falar. Então voltemos ao foco.
Esta crônica é para falar de uma coisa muita moderna
que tem tudo em comum com o inicio de minha história politica: a “defesa de
ideias”. Ideias saem de mentes pensantes. Todos pensam. Até meus dois gatinhos
Fidel e Frida pensam. Pensar não é moderno, defender ideias também não. Mas, a
forma como se defendem essas ideias são cada vez mais pitorescas.
Sempre achei que a modernidade degenera tudo. Por
isso me tornei amante de antiguidades. As lojas hoje em dia vendem
eletrodomésticos e móveis descartáveis. Os alimentos vêm sempre mais
artificiais possíveis. A cultura esta dominada por um tal de modernismo que nos
impossibilita de termos acesso as culturas clássicas e nos tornam espectadores
de subculturas de massas. Não sou etnocentrista. Apenas não gosto de ser
impedido de ter acesso a uma determinada cultura porque a massa não a compra e
por isso esta em desuso e em extinção. Misturo-me com outras tribos, mas
prefiro a minha.
Com o advento da INTERNET, a modernidade ganha mais
um fator de degeneração. As ideias que antes eram publicadas em jornais,
revistas, folhetins, panfletos agora ganham as telas de computadores,
notebooks, tabletes e até alguns celulares. Não sou adepto de tecnologia. Acho
idiotice aprender a mexer nestes equipamentos eletrônicos. Por isso não perco
tempo nem dinheiro comprando celulares de ultima geração. Ainda assim, não
procuro me adaptar aos novos meios de comunicação. Quando comecei a escrever
meu blog recebi muitas criticas de pessoas que diziam que eu escrevia textos
muito longos e que eu procurasse me adaptar a escrever textos curtos e de fácil
entendimento porque a INTERNET visa resumir tudo. “Prolixidade é um dom”, já
dizia um besta do ORKUT daqui de Maranguape. E acho que é mania de escritor
escrever textos longos. Até porque quando escrevo penso que estou completando
um livro.
Com advento da INTERNET, redes sociais, comunicação
fácil em tempo real conhecemos também as ideias de ninguém. Ou seja, ideias de
pessoas anônimas chamados por nós no meio virtual de FAKES. Os FAKES fazem o
que eu faço. Defendem ideias, atacam adversários, expõem paixões e
preconceitos. Porém o que antes parecia ser o óbvio (defender suas ideias custo
o que custar),passa a ser uma excentricidade. Sou visto pela sociedade como um
ser excêntrico e performático porque choco as pessoas pela forma como exponho e
pelo conteúdo de minhas ideias. Ora, os FAKES fazem tudo exatamente como eu. E
alguns até sabemos que são. Mas, para parecerem pessoas de bem e sociáveis não
assumem suas ideologias.
Em Maranguape temos vividoum front de batalha
ideologia. De um lado aguerridos combatentes de oposição
que estão diariamente nas redes sociais combatendo e denunciando este modelo de
poder onde a corrupção é o objetivo. De outro lado os FAKES a serviço do Governo
criados com o único objetivo de denegrir e atacar os adversários políticos. Os
lacaios do prefeito estão todos os dias criando novos FAKES para mostrar
superioridade nos debates. “Um comentário nosso e dez deles”. essa é a
matemática dos idiotas. Podem vir mil comentários deles e um nosso que mesmo
assim não sera superior em qualidade, honra e nobreza. Sobretudo porque nós não
somos anônimos. Nós não temos vergonha de mostrar nossa cara porque nossas
ideias são valoradas nos nobres ideais da honestidade da coisa pública. Já os lacais do Governo, esses sim sentem
vergonha de defender a desonestidade e a corrupção do prefeito da qual são
aliados. Eu não debato com FAKE, mas farei questão de revelar quem são as pessoas
que estão por trás dessas falsas identidades criadas para expor os adversários
políticos.
Alguns FAKES escrevem bem ao estilo de algumas
pessoas que conheço. Outros se prestam ao papel de serem desleais na luta
ideológica. Já identifiquei, por exemplo, um FAKE que é comandado pelo próprio
prefeito George Valentim, outro é do Vereador Célio Cavalcante e até o chefe de
Gabinete Elizane Umbelino também é chegado num ataque anônimo.
A que ponto chegou onde um prefeito de uma cidade
importante e grande como a nossa se prestar ao papel de ficar na INTERNET
anonimamente atacando seus adversários. E um Vereador que num presta mais pra
nada ficar atacando a própria família e remoendo magoas porque sem talento
algum sempre foi visto pela família como o porra-louca, Zé ruela ou Zé Mané
dentre todos os primos. Já Elizane Umbelino criou um FAKE para atacar
exclusivamente as pessoas de bem da localidade de Jubaia. Lendo os ataques que
este Senhor Elizane Umbelino fez em seu perfil FAKE chega nos da nojo de ter
uma pessoa dessa recebendo um salario de mais de 8 mil reais para não fazer nada. Como alguém
atacar o ex-prefeito Antonio Botelho Câmara, que é tipo por políticos de todas
as tendências como o maior prefeito que esta cidade já teve. Elizane Umbelino
deveria respeitar a historia de nossa cidade. Respeitar seus filhos ilustres. E
ser mais grato ao homem que retirou sua família da miséria trazendo-os do
sertão como retirantes da seca para os estabelecerem aqui em nossa cidade. “A
gratidão é mãe de todas as virtudes” já apregoava Gandhi. Mas esse servidor
público cospe no prato que comeu. Ataca covardemente um senhor que a muitos
anos não se envolve mais na politica de
Maranguape. Eu sei que ele tem vergonha disso. Eu sei que ele desprova suas
próprias atitudes. A prova disse é que ao invés de atacar em publico. Aderiu a
modernidade do FAKE.
O Governo de minha cidade é comandada por um FAKE,
assessorado por um FAKE e apoiado na Câmara Municipal por um Vereador FAKE. A
única realidade aqui é a miséria do povo, a corrupção e eu que assumo tudo que
falo doa a quem doer.
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