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sábado, 26 de maio de 2012

A Falsa Ideologia de um FAKE

Prefeito George Valentim, Chefe de Gabinete Elizane Umbelino e
 Vereador Célio Cavalcante - Em comum: usam FAKES.

No inicio de minha militância politica na década de 90, mais precisamente lá pelos anos de 1994, fui eleito presidente do grêmio da Escola Manoel Rodrigues. Naquele ano descobri muitas coisas. Algumas boas outras ruins. Uso o ano de 1994 como marco em minha vida. Foi neste ano que li pela primeira vez “O manifesto Comunista” de Marx e Engels. Li também a “Bíblia” pela primeira vez. Agitei a escola com uma ideia nova que fugia dos padrões autoritários daquela velha educação que perdurou até pouco tempo atrás. A diretora da escola a época, Maria Stella Mota Gurgel, não muito satisfeita com as inovações que eu propunha resolveu cortar o mal pela raiz. Fui expulso pela primeira vez de uma escola. Não baixei a cabeça, ganhei apoio de muitos estudantes e fizemos alguns protestos. A época eu chamei a imprensa e a diretora caiu. Não havia mais condições dela continuar como diretora do Manoel Rodrigues ela saia. E eu também.  Depois me acostumei. Até terminar o ensino médio e meu primeiro curso superior que foi teologia, isso virou rotina.

Revirando minhas reminiscências no baú de meu cérebro fui descobrir que o motivo de minha primeira expulsão foi porque escrevi um manifesto onde criticava o sistema de educação pela TV. Onde os professores em sala de aula se recusavam a ensinar porque diziam que o professor era a TV, e eleseram apenas orientadores. Neste manifesto eu defendia que o aluno deveria esta em pé de igualdade com o professor e com o a direção da escola. Nada daquela relação subserviente e muitas vezes coagida que o aluno fosse obrigado a conviver. Ideias hoje comum, mas naquela época me custou uma boa briga. Sempre tive personalidade forte. Sempre defendi de peito aberto minhas ideias. Poderia não ter assinado aquele manifesto e ter soltado anonimamente. Depois de muitos anos reconheci o valor daquela mulher ímpar em boas qualidades que foi Maria Stella Mota Gurgel em minha educação. Acho que ela também reconheceu meu valor, pois tive o privilégio de ter a apresentação de meu primeiro livro feito pelo seu esposo, o escritor e filósofo José Gurgel Filho. Na apresentação, ele fala que as primeiras boas referências que teve a meu respeito foram dadas pela sua esposa. Grato saber que aquele conflito de ideias e gerações resultou em uma relação respeitosa e de grande admiração mútua.

Escrever sempre foi meu forte. Assumir autoria de meus textos também. Hoje escrevo menos. Sinto que meu cérebro esta se degenerando pela dislexia. Cometo erros gramaticais que antes não cometia, e para não macular minha reputação de escritor estou dando um tempo para meu cérebro voltar a funcionar como antes. Mas não importa como escrevo. A dislexia somadaà falta de foco me trouxe a este assunto totalmente desnecessário que não tem nada a ver com que realmente eu queria falar. Então voltemos ao foco.

Esta crônica é para falar de uma coisa muita moderna que tem tudo em comum com o inicio de minha história politica: a “defesa de ideias”. Ideias saem de mentes pensantes. Todos pensam. Até meus dois gatinhos Fidel e Frida pensam. Pensar não é moderno, defender ideias também não. Mas, a forma como se defendem essas ideias são cada vez mais pitorescas.

Sempre achei que a modernidade degenera tudo. Por isso me tornei amante de antiguidades. As lojas hoje em dia vendem eletrodomésticos e móveis descartáveis. Os alimentos vêm sempre mais artificiais possíveis. A cultura esta dominada por um tal de modernismo que nos impossibilita de termos acesso as culturas clássicas e nos tornam espectadores de subculturas de massas. Não sou etnocentrista. Apenas não gosto de ser impedido de ter acesso a uma determinada cultura porque a massa não a compra e por isso esta em desuso e em extinção. Misturo-me com outras tribos, mas prefiro a minha.

Com o advento da INTERNET, a modernidade ganha mais um fator de degeneração. As ideias que antes eram publicadas em jornais, revistas, folhetins, panfletos agora ganham as telas de computadores, notebooks, tabletes e até alguns celulares. Não sou adepto de tecnologia. Acho idiotice aprender a mexer nestes equipamentos eletrônicos. Por isso não perco tempo nem dinheiro comprando celulares de ultima geração. Ainda assim, não procuro me adaptar aos novos meios de comunicação. Quando comecei a escrever meu blog recebi muitas criticas de pessoas que diziam que eu escrevia textos muito longos e que eu procurasse me adaptar a escrever textos curtos e de fácil entendimento porque a INTERNET visa resumir tudo. “Prolixidade é um dom”, já dizia um besta do ORKUT daqui de Maranguape. E acho que é mania de escritor escrever textos longos. Até porque quando escrevo penso que estou completando um livro.
Com advento da INTERNET, redes sociais, comunicação fácil em tempo real conhecemos também as ideias de ninguém. Ou seja, ideias de pessoas anônimas chamados por nós no meio virtual de FAKES. Os FAKES fazem o que eu faço. Defendem ideias, atacam adversários, expõem paixões e preconceitos. Porém o que antes parecia ser o óbvio (defender suas ideias custo o que custar),passa a ser uma excentricidade. Sou visto pela sociedade como um ser excêntrico e performático porque choco as pessoas pela forma como exponho e pelo conteúdo de minhas ideias. Ora, os FAKES fazem tudo exatamente como eu. E alguns até sabemos que são. Mas, para parecerem pessoas de bem e sociáveis não assumem suas ideologias.

Em Maranguape temos vividoum front de batalha ideologia. De um lado aguerridos combatentes de oposição que estão diariamente nas redes sociais combatendo e denunciando este modelo de poder onde a corrupção é o objetivo. De outro lado os FAKES a serviço do Governo criados com o único objetivo de denegrir e atacar os adversários políticos. Os lacaios do prefeito estão todos os dias criando novos FAKES para mostrar superioridade nos debates. “Um comentário nosso e dez deles”. essa é a matemática dos idiotas. Podem vir mil comentários deles e um nosso que mesmo assim não sera superior em qualidade, honra e nobreza. Sobretudo porque nós não somos anônimos. Nós não temos vergonha de mostrar nossa cara porque nossas ideias são valoradas nos nobres ideais da honestidade da coisa pública.  Já os lacais do Governo, esses sim sentem vergonha de defender a desonestidade e a corrupção do prefeito da qual são aliados. Eu não debato com FAKE, mas farei questão de revelar quem são as pessoas que estão por trás dessas falsas identidades criadas para expor os adversários políticos.

Alguns FAKES escrevem bem ao estilo de algumas pessoas que conheço. Outros se prestam ao papel de serem desleais na luta ideológica. Já identifiquei, por exemplo, um FAKE que é comandado pelo próprio prefeito George Valentim, outro é do Vereador Célio Cavalcante e até o chefe de Gabinete Elizane Umbelino também é chegado num ataque anônimo.

A que ponto chegou onde um prefeito de uma cidade importante e grande como a nossa se prestar ao papel de ficar na INTERNET anonimamente atacando seus adversários. E um Vereador que num presta mais pra nada ficar atacando a própria família e remoendo magoas porque sem talento algum sempre foi visto pela família como o porra-louca, Zé ruela ou Zé Mané dentre todos os primos. Já Elizane Umbelino criou um FAKE para atacar exclusivamente as pessoas de bem da localidade de Jubaia. Lendo os ataques que este Senhor Elizane Umbelino fez em seu perfil FAKE chega nos da nojo de ter uma pessoa dessa recebendo um salario de mais de  8 mil reais para não fazer nada. Como alguém atacar o ex-prefeito Antonio Botelho Câmara, que é tipo por políticos de todas as tendências como o maior prefeito que esta cidade já teve. Elizane Umbelino deveria respeitar a historia de nossa cidade. Respeitar seus filhos ilustres. E ser mais grato ao homem que retirou sua família da miséria trazendo-os do sertão como retirantes da seca para os estabelecerem aqui em nossa cidade. “A gratidão é mãe de todas as virtudes” já apregoava Gandhi. Mas esse servidor público cospe no prato que comeu. Ataca covardemente um senhor que a muitos anos não se envolve  mais na politica de Maranguape. Eu sei que ele tem vergonha disso. Eu sei que ele desprova suas próprias atitudes. A prova disse é que ao invés de atacar em publico. Aderiu a modernidade do FAKE.

O Governo de minha cidade é comandada por um FAKE, assessorado por um FAKE e apoiado na Câmara Municipal por um Vereador FAKE. A única realidade aqui é a miséria do povo, a corrupção e eu que assumo tudo que falo doa a quem doer.

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