A cerca de 5 anos atras recebi em minha residência, na época no bairro Novo Maranguape a visita de dois jovens missionários da "Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias", popularmente conhecido como Mórmon. Eram jovens bem atenciosos, um deles especificamente me encantou. Um pedaço de mal-caminho. Jovem, bonito, alto, loiro de olhos azuis e corpo que eu julgava saradíssimo por baixo daquela roupa social. Foi uma paixão muito ardente que me tirou algumas noite de sono pensando naquele lolito.
Então passei a armar uma estratégia de me aproximar mais ainda do jovem Mórmon. Ele me ofereceu um estudo residencial e toda semana por 2 dias ele me visita. Pronto, ja estava próximo e íntimo dele, mas tinha que ficar sozinho com ele, pois há uma regra na igreja de só andarem em dupla, então as visitas em minha residência não era propícia para flertes, pois seu companheiro sempre andava com ele. Foi então que ele me ofereceu o batismo na igreja. não pensei duas vezes, passei a frequantar e até me batizei nessa igreja que fica aqui em Maranguape na Rua Capitão Manoel Bandeira no Centro.
Na época eu tinha uma questão com o Mórmon Geraldo Vieira da mesma igreja, que movia um processo contra mim por eu o ter chamado de mercenário. Ele alardiou por ai que eu estava frequentando sua igreja com medo dele e para tentar convencê-lo a retirar o processo que ele movia contra mim. Coitado, nem uma coisa nem outra. Nem eu tinha medo dele (como não tenho de ninguém), e nem o tentei convencer a retirar nada. O processo continuou e não deu em nada. O que me motivava a ir a igreja não era o "medo" do Geraldo, nem a palavra de salvação dos Mórmons, mas, a paixão ardente que eu tinha por esse jovem Mórmon.
Para encurtar meu relato, vou logo ao ponto que me motivou a escrever sobre isso depois de 5 anos. Mas, antes vou fazer uma revelação que estava em segredo esse tempo todo. "Consegui sim namorar com o Mórmon que me despertou a paixão". Foram alguns meses de encontros escondidos, olhares proibidos dentro da igreja, e algumas noites dormimos juntos. Até que um dia a igreja o enviou para outro local e perdemos contato. Depois disso ainda recebi uma carta dele sem endereço certo, com algumas fotos e uma revelação frustrante. A minha paixão proibida me revelava em carta escrita a próprio punho que tudo que havia acontecido entre nós tinha sido um erro e que Deus o havia lhe libertado.
Escrevi sobre minha experiência pessoal para introduzir sobre uma pesquisa e comentar um vídeo da internet. Uma recente pesquisa online com 1.600 mórmons gays conduzida pela Utah State University (Universidade do Estado de Utah) revelou que cerca de 65% dos que se submeteram às terapias para deixarem de ser gays consideraram tal terapia inútil ou prejudicial.
Vejam esse video com calendários de ex-missionários mórmons e notem que desperdício seria esses caras ficarem enfiados num templo dos Santos do Últimos Dias ou em missão para a igreja... KKKKKK
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