Este ano de 2011 foi um ano de luta. Certamente o próximo, 2012, será de mais luta! Isso me faz lembrar Bertold Brecht:
"Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida,
Estes são os imprescindíveis"
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida,
Estes são os imprescindíveis"
Mais lutar porque e para que?
Luto por que é preciso. Luto por estratégia de sobrevivência. Luto por que sem lutar não encontro razão para viver. E luto, sobretudo, por que é de minha natureza combater as forças que são oposições aos meus valores. De tanto lutar vivo de luto.
Quando iniciei esse blog, meu objetivo era mobilizar a opinião pública. Acho que alcancei a minha meta. Sempre desprezei a opinião pública. Marquês de Maricá já dizia: “O homem que despreza a opinião pública é muito tolo ou muito sábio." Nesse caso, sempre me enquadrei na segunda opção. E, por isso, me senti por vezes na obrigação de dirigir a opinião pública comumente chamada de senso comum. Nunca segui a opinião de ninguém. Sempre tive as minhas. E, às vezes, abdiquei de minha própria opinião só para discordar de quem concordava comigo. Mover a opinião pública é algo perigoso. Entende-se por opinião, crença, e não certeza. Nunca afirmei ser o dono da verdade. Mais sempre invoquei para mim o privilégio de ser considerado um dos mais intelectuais dessa cidade. Por isso, sempre afirmei que minha opinião deve valer mais que o senso comum. Por ter uma visão ampla e cientifica da sociedade e da política, área, que pela vivência empírica e estudos científicos, me especializei.
Movi esse monstro chamado “opinião pública”. Que não é racional, mais é instintivo e de forças irreversíveis. E para que fiz isso? Fiz por amor a esta cidade. Movido por nobres ideais revolucionários. Por acreditar que a hora de romper os grilhões do jugo é chegada. Por odiar a corrupção que este governo expandiu. Tudo foi feito movido por crença, amor, rancor e ideal. Fiz uma pequena revolução com as palavras este ano. E ao fazer percebi a dimensão do que sou. E o que as pessoas pensam sobre tudo. Inclusive sobre mim. Percebi que os pobres, por quem luto não me compreendem. A classe média até me entende, mais olham para mim com desconfiança. E a elite... Ah! Essa quer me ver morto. Então restou apenas o apoio dos artistas e intelectuais. Esses são poucos, mais vale a pena té-los como aliados.
“Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante”.
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante”.
(Augusto Branco)
No próximo ano teremos eleição, e a partir dos primeiros dias de janeiro prometo lutar incessantemente. Não me importa as derrotas ou os sofrimentos. Gosto muito de ver a vida como romance. Quem sempre vence em minha opinião romanesca é o vilão. Sofrer faz parte da história do mocinho. Bom mesmo é sofrer em toda a história, perder algumas vezes, ser vítima para contar a vitoria ao final. A 16 anos sou humilhado, agredido e perseguido nesta cidade. Muitos dos meus agressores se perderam na história e hoje nem lembrados são. E eu, continuo aqui. “Eles passarão, e eu passarinho” (Mário Quintana).
Em minha estratégia de luta sempre tive o cuidado de não me tornar mais um dos qual eu combato. Muitas vezes não consegui. É que meus adversários são muito desumanos e desleais na luta. Eles usam o dinheiro da corrupção e o poder coercitivo do Estado como armas. Enquanto eu; luto com palavras e com sonhos. E ao combater com monstros as vezes me vi também agindo como um. Os meus oponentes sempre me aguçaram os nervos e as habilidades. Luto por necessidade, também por ideologia. Afinal, foi isso que aprendi sendo marxista. Foi Marx que disse que a vida é uma constante luta de classes. A luta contra essa quadrilha que está na prefeitura é uma luta difícil porque eles são organizados e eu as vezes não. Minha meta é vencer esta luta nas urnas. Se possível pago até com a vida para libertar minha cidade. Só há um sentido para mim: “Viver ou morrer por minha cidade”. Se eu tiver que ser morto pela elite para que todos vejam que eles são bandidos, eis-me aqui. Com todo desapego prefiro mil vezes morrer por uma causa ideológica do que viver de joelhos perante essa quadrilha de ladrões que está na prefeitura de Maranguape.
“É melhor lançar-se à luta em busca do triunfo mesmo expondo-se ao insucesso, que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito nem sofrem muito; E vivem nessa penumbra cinzenta sem conhecer nem vitória nem derrota.”(Franklin Roosevelt)
Em ano de eleição vou escancarar os podres desse governo inimigo do povo. Tudo que já falei é apenas quinquilharia ante o que ainda precisa ser dito. Tem o esquema da saúde que vem ai com tudo documentado. Tem o escândalo da merenda escolar. O dossiê Eduardo Gurgel. O super esquema de corrupção da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) liderado pelo vice-prefeito. As empreiteiras. Os convênios das ONGs AMBES., UNECOM, APAMA. MPS. Começo a denunciar logo nos primeiros dias de janeiro. Vou também trabalhar com panfletos impressos. E até ao meio do ano de 2012 vamos botar novamente Maranguape no roteiro das manchetes policiais da imprensa cearense.
Quero desejar a todas e a todos que riram e se indignaram e me acompanharam neste ano:
UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO DE LUTA VITÓRIA E MUDANÇAS SOCIAIS E POLÍTICAS PARA NOSSA QUERIDA MARANGUAPE!
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