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segunda-feira, 12 de março de 2012

Porque Toni Reis é Desse jeito?

Toni Reis Presidente da ABGLT

Caros Companheiros do Movimento Nacional Brasileiro LGBT,

Não sou muito de escrever em listas. Dificilmente me pronuncio ou busco popularidade nestes espaços que mais se parecem com latifúndios de algumas pessoas. Porém, é inevitável minha participação sempre que vejo atitudes antidemocráticas das quais julgo merecedores de repudio ou mesmo de uma moderação (ponderação). Não é de hoje que vejo e denuncio atos que nos envergonha perante a sociedade brasileira. Sempre que vejo as picuinhas regionais e as disputas políticas internas ocuparem as discussões nas listas de debate coletivo me entristece muito. Identifico nestes atos a imaturidade de algumas lideranças, a falta de democracia de nossos lideres, a mesquinhez daqueles que não sabem conviver com os opostos e nem com as criticas. E principalmente, a homofobia institucionalizada de nós mesmos para conosco.

Já intervir nas listas inúmeras vezes tentando amenizar os conflitos entre nossos lideres regionais. Eu entendo que haja a discórdia, as mudanças de posição, ou até mesmo as disputas políticas dentro do Movimento Nacional LGBT. Só não entendo porque essas disputas têm que ferir a ética e tem que ser de tão baixo nível como acontece atualmente no nosso meio, principalmente quando está envolvido a nossa Magnânima ABGLT (Associação brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), e seu Presidente o Senhor Toni Reis (o campeão de baixaria do nosso movimento).

Eu mesmo tenho meus conflitos internos dentro do movimento. Existem pessoas que eu não consigo pronunciar o nome e nem tampouco dividir o mesmo espaço. Porém, ninguém nunca me viu usando de minhas funções públicas e institucionais, nem dos espaços coletivos para atacar ou ridicularizar esses meus desafetos. Isso se chama espírito público e democrático, adjetivo que infelizmente falta para alguns de nossos lideres.

Também não é de hoje que acompanho as atitudes do Senhor Toni Reis. Ele não é meu amigo, não é meu correligionário, mas o respeito por ser o presidente da ABGLT entidade nacional que forma uma rede de outras ONGs e que se propõe as nos representar. Fica difícil respeitar a liderança de um cara que se encastela na torre de marfim das sucursais do poder, transforma a nossa ABGLT em vaguinha de presépio para dizer amém, ou como se diz por aqui no Nordeste “um calango sempre disposto a balançar a cabeça em sinal de sim” para os desmandos do Governo. Pior ainda, respeitar a liderança de uma pessoa que nem sequer respeita a opinião do próximo, antes, preferi massacrar, perseguir, ridicularizar ou simplesmente excluir das listas ao qual modera todos aqueles que se opõe a sua forma de fazer política (suja e mesquinha) usando as centenas de ONGs LGBT de todo o país como escudo.
Já tive algumas vezes com o Toni Reis aqui em Fortaleza, em Brasília e em outros Estados participando de eventos. Por isso sei que é uma pessoa esforçada pela causa LGBT. Em nenhum momento ninguém questionou isso na pessoa do Toni. O que vejo, e com razão, algumas pessoas se pronunciarem é da forma como ele trata seus opositores. A velha política do coronelismo é muito pertinente para exemplificar esse nosso companheiro de luta que se cerca de caciques regionais. Sim o movimento nacional LGBT tem sim seus caciques. Esses coroneizinhos estão sempre dispostos a defender diárias, e participações em conselhos e diversos eventos. Para isso, preferem ficar ao lado do desmando, da antidemocracia e da perpetuação no poder de Toni e seus lacaios correligionários. Não questiono a história e nem os ideais do Toni. Mais seus métodos são mesquinhos, vil e deveria lhe envergonhar.

Caro companheiro Toni Reis: não macule sua história com essas atitudes. Se sozinho não conseguir se livrar do autoritarismo. Se o poder lhe subiu a cabeça e não quer te deixar. Se as visitas nas sucursais do poder te encantou, então procure um analista. Lembre-se: todos nós estamos passiveis a erros. Só não podemos é colocar os nossos rancores e frustrações pessoais para todo um movimento carregar.

Escrevi este artigo para circular nas listas de discussão LGBT e publicarei em meu blog em solidariedade ao companheiro Léo Mendes que é Diretor Executivo da ABGLT que por está discordando do Toni está sofrendo censura e perseguição e seus e-mails não estão sendo publicados nas listas moderadas pelo Toni Reis.

Que Toni Reis separe o público do privado e dê um show de espírito público e democrático.

Clayton Menezes
Presidente da AMA-LOS – Maranguape – Ceará
Coordenador da Rede Nordeste LGBT
Teólogo e Escritor

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