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sábado, 30 de julho de 2011

Crônica Sobre Minhas Crônias

Aos meus críticos ofereço meu desprezo. Aos admiradores, meu lamento por admirarem algo que com anos de estudo superariam fácil. Preferiria passar despercebido. Mas como? Se as ideias são cada vez mais raras, e, quem as tem são tendenciosos a brilharem.

Quando iniciei a escrever em meu blog não tive a intenção de constranger ou agradar ninguém. Tampouco fi-lo por vaidade. Meu objetivo principal, dentre outros, foi o denuncismo e a desmoralização pública dos adversários do povo, aqui nesta cidade representado pelo bandido George Valentim e sua quadrilha.

As ideias latejam em minha cabeça. A insônia é o sinal que pressinto que algo tem que ser dito. Neste exato momento (altas horas), estou em minha escrivaninha a lançar pérolas que amanhã, durante o dia, será lido por porcos (refiro-me aos idiotas que não entendem o que eu escrevo).

Há aquele idiota que afirmará com certeza que não sou eu a escrever, ou que estas ideias não são minhas. Sou eu que escrevo. Mas, tem razão quem diz não ser minhas tais ideias. Transcrevo o pensamento de meus mestres que estão nos clássicos da literatura universal. Prefiro antes ser influenciado por gênios mortos, a ladrões vivos.

Meus amigos mais próximos tentam me consolar afirmando que sou mal compreendido porque estou à frente do meu tempo. Não é verdade. A sociedade é que está atrasada. Eu estou exatamente no tempo certo. Talvez no lugar errado. As ideias que defendo são antigas e já é tempo de florescer. Transcrevo ideias alheias, mas, com meu estilo.

Tudo já foi pensando edito antes. Resta-me a tarefa de escolher o melhor contexto para aplicar o texto. Esta é a principal habilidade de um intelectual.

Sobre meu estilo bem pessoal de dizer, têm a ver com minha formação, frustrações, amores, desamores, rancores... Etc.. Gosto mesmo é de um conflito e uso a literatura para provocar trovoadas, e a internet é meus dedos virtuais na ferida alheia. Quem sentir dor que cure suas feridas ou as escondam de mim. Eu também tenho minhas feridas. “Os cães também ladram em meu porão”. Só que, por estratégia de guerra não revelo a ninguém onde a ferida dói para não virar presa fácil dos meus adversários.

Hoje à tarde alguém que se sentiu ofendido pelas crônicas que eu escrevo me ligou e me pediu para que eu tivesse bom - sendo ao escrever. Ora, sou um intelectual, e intelectuais não podem jamais ter bom-senso. Eu tenho senso – critico. Existo para enxergar o que ninguém enxerga. Sou um cientista social e analiso a sociedade a partir de critérios metodologicamente científicos afim de trançar uma investigação fidedigna da realidade.

O que falo sobre Maranguape e a corrupção praticada pelo prefeito George Valentim tem sua vertente fundamentada também no empirismo do sendo - comum. Visto ser algo visível e de fácil percepção e da qual não se procura esconder ou envergonhar-sede ser ladrão. Mas, quando eu afirmo isso tem um peso maior, porque é um intelectual que não se dá a displicência de se guiar pelo senso-comum quem está afirmando. Portando, tudo que afirmo é notado pela opinião pública, porem, comprovado por mim.

Intelectuais que se presa não anda elogiando ninguém. Antes se presta ao papel principal inerente a um pensador: o exercício da crítica.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

APARÊNCIA E ESSÊNCIA

GEORGE VALENTIM E SANDRA MENDES
UNIDOS PELA CORRUPÇÃO
Fatos raros que acontecem em Maranguape, e que me deixa contrariado. Esta é a temática deste artigo.
A primeira raridade é a concordância do senso comum sobre algumas idéias que defendo. Odeio quando a maioria concorda comigo. A segunda vem ser a união da oposição e da situação política em torno de um mesmo propósito. Isso tira aquele sabor de adrenalina que chamamos erradamente de democracia. Prefiro os leões da arena à ordem fora das catacumbas.
Ah! Como meus desafetos são bobinhos em achar que me incomodo com seus comentários. Aliás, os prefiro. Comentem, e de preferência mal. Porque a regra de ouro vale para mim também. Faço exatamente o que quero que façam comigo. Vou me ater neste momento a apenas duas pessoa. E antes que os felizardos George Valentim e Sandra Mendes tentem em vão desqualificar meus argumentos, alegando que me excedi entrando em suas vidas pessoais. Vou de antemão fundamentar e tentar elucidar minha rogatória.
Não quero criticar o Governo nem a instituição Secretaria da Saúde. Apenas enumerar as qualidades dessa parea, que têm suas frustrações, seus complexos, uma maldade instintiva. Dentre outras que ainda veremos nesse affair aos ritos demoníacos professados por esses bandidos. Porque falar da pessoa? Ora, porque é como pessoa que eles executam seus planos fria e calculistamente. Não posso culpar a instituição de erros pessoais dos seus agentes. Isso seria má fé. Portanto, não vejo outra forma de denunciar a tirania pessoal de alguém sem ousar atacar a individualidade do ser.
Não consigo compreender como uma pessoa vem ao mundo apenas com a missão de fazer o mal ao seu próximo. Vejo neste casal de quadrilheiros uma necessidade extrema de mostrar poder. Como não se faz respeitar pelo crédito, usa o status de coerção que o Estado lhes dá. E ai o resultado disso é Maranguape sendo constantemente manchete em programas policiais.
Nunca aceitei ser coagido por ninguém, mesmo que fosse por uma pessoa moralmente competente. Quanto mais por estes corruptos. Como nunca conseguiram ter meu respeito mesmo sendo hierarquicamente acima, partem para a baixeza de sua índole e tentam me calar por artifícios jurídicos.O que eu acho mais interessante é que eles mentem na justiça quando vão me processar. O Prefeito está me processando porque o chamei de “viado”. Mentira. Não o chamei de “viado”. O chamei de ladrão, de corrupto de frouxo e o acusei publicamente de empregar o amante na prefeitura e deixar que o amante der ordens no lugar dele. Não votei no amante do prefeito. Votei nele. E acho que se o prefeito quer agradar seu namorado então der um buquê de flores a ele e não use o erário publico para fazer mimos obter favores sexuais. Prometo que se o prefeito separar o público do privado de maneira nenhuma entrarei em sua privacidade. Agora enquanto ele insistir em unir sua vida pessoal ao público ele esta me autorizando a protestar contra isso. Já a outra cabeça do esquema de corrupção, a ladra Sandra Mendes, está me processando por que segunda ela, “está temerosa por sua vida”. Ora, os assassinos são eles. Eu nunca a ameacei. Já a chamei de ladra, formadora de quadrilha, estelionatária. Mas, nunca a agredi fisicamente. Porque então eles não me processam pelo que digo? Apenas pelo que eu não digo? Porque o que eu falo eu tenho provas e só não as usos agora porque quem tem pouca bala tem que dar tiro certeiro.
Para o gestor público não basta ser honesto, tem que ter aparência de honesto. E George Valentim e a Sandra Mendes são honestos? Eu tenho certeza do que afirmo. Mas a julgar pela aparência, inevitavelmente esses dois deixam a desejar. Aparência de desonestos já não seria indicio de algo errado? O que falar do cinismo de olhar para suas vítimas com olhar de superioridade? Não seria isso desrespeito com a dor alheia? Não seria isso uma aparência de desumanidade? Ordenar despesas e pagamentos com o erário público para a própria empresa é correto? Enlouqueci de vez ou os fiscais da lei estão dormindo. Não seria isso aparência de gatunagem? Minhas meras opiniões são só crenças? Ou serão verdades que todos concordam e apenas não têm coragem de se manifestarem?
Acho particularmente que a essência está ligada a aparência... É lamentável apenas que tenham poder institucional para executar suas maldades em nome do Estado.
Sobre o que falei no inicio, há um clamor da classe política de todas as tendências e da sociedade maranguapense para desmontar essa quadrilha e realmente entregar o poder em mãos de quem tem qualidades técnicas, políticas e morais capaz de dar soluções para o Maranguape que queremos. E não coloque em risco a vida de pessoas inocentes pelo simples prazer da vingança ou da maldade instintiva desses Belzebus fantasiada de cria humana.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Polícia Federal Intima Prefeito George Valentim

O prefeito George Valentim foi intimado para comparecer até o dia 30 do mês de julho para prestar depoimento na Polícia Federal. A intimação ao Prefeito é fruto de uma denuncia feito pelos Vereadores Átila Câmara e Eliziário Maia ao Ministério Público Federal.

Foram intimados também para comparecer amanhã as 9:30 da manhã na superitendência da Polícia Federal na Av. Borges de Melo em Fortaleza os dois vereadores autores da denuncia para prestar depoimento como denunciantes dos atos de improbidade administrava contra O Prefeito George Valentim.

Resta-nos agora esperar a apuração da Polícia Federal e a punição aos desvios de recursos públicos praticados em Maranguape.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Conversa Fiada

Este fim de semana foi muito triste para mim. No sábado dia 23 perdi minha Diva “Amy Winehouse”. A perdi para as drogas. As grandes perdas da minha vida sempre estão relacionadas as drogas. Perdi minha mãe para o cigarro. A maioria dos meus amantes se foram por causa das drogas. Crack, cocaína, álcool... Todos os amores de minha vida se desintegraram Tenho apenas duas referencias artísticas internacionais, a minha diva número 1 “Cher” e “Amy”. Lembro-me apenas de ter ficando transtornado por perda de uma celebridade apenas uma vez. Foi numa manhã de domingo dia 31 de agosto de 1997. Eu estava no Papara quando chegou a noticia da morte da Princesa Diana. Chorei por muitos dias e naquele domingo voltei para casa a rever meus recortes de revistas que eu colecionava com fotos e noticias sobre ela. Neste sábado dia 23 de julho foi-se também “Amy Winehouse”.

Na praça em frente ao meu apartamento tinha um show da banda “Cidade Negra”. Que tédio! Que só não foi maior porque o Tony Garrido é um “príncipe negro feito a pincel”. Um colírio para os olhos. Não quis ficar em casa, seria impossível fazer algo de recreativo, ler, ver TV ou simplesmente dormi. O barulho era horrível. Alias, o barulho foi tão estrondoso que chegou a quebrar algumas taças de minha cristaleira.

Então como não havia nada de normal a fazer em casa saí a praça com o objetivo de encontrar amigos. Encontrar amigos é sempre uma alegria. Ali no meio daquele aglomerado de maconheiros fazendo apologia ao uso da erva com camisetas, bonés e um tal de Bob Marley estampava algumas camisetas. Tremi. Sofro de atropofobia, agorafobia e todas as fobias relacionadas a conviver com idiotas. Mas este parágrafo é para falar de encontrar amigos... então vamos ao assunto. Revi amigos que fazia muito tempo que não os encontravam. Amigos se encontrando, não é preciso explicar. Amigos se entendem sem precisar falar. Um dos que encontrei foi o Capitão Nunes. Uma aquisição recente como amigo. Nem sei por que o considero amigo. Temos visão bem diferente. A formação do Capitão Nunes é mais sisuda, fruto de sua formação militar. A minha é mais arruaceira, marcas de minha militância em movimentos sociais e de esquerda. Enfim conversamos pouco porque eu estava afim de tomar cachaça para suportar a convivência com tanta gente e marcamos uma conversa para terça-feira. Encontrei também o David Lima. Já somos amigos há muitos anos. Em razão de sofrermos, ambos, de uma doença incurável: uma relação de ódio e fascínio pela filosofia, embora eu seja muito melhor que ele no tema. Essa doença dá grande coceira nas idéias, coceira que chega sangrar. Eu, de tradição protestante, ele de tradição católica. Mas sempre andamos juntos alegremente, tomando vinho com palavras. Filosofamos duetos, juntos e diferentes, sem confusão, sem separação, sempre em harmonia, de acordo com as definições socráticas. Nem debato com ele sobre religião. Religiões são gaiolas vazias. Não. Não estão vazias. Dentro delas há um pássaro empalhado. Mas Deus é um pássaro em vôo... Há um ditado judeu que diz: “Os homens pensam. Deus ri.” Ele se ri das bobagens que pensamos sobre ele – ou ela, não estou bem certo. Será que Deus é uma mulher?...

Revi o Davidson Caldas, eu já era amigo dele antes de conhecê-lo pessoalmente. Eu conheci seu trabalho como ator e diretor teatral, faz muitos anos. Conheci e percebi que, sem nunca nos termos vistos, éramos amigos. Isso é a cumplicidade que a arte faz aos amantes dela. Por isso só consigo me aproximar de pessoas cultas e artistas.

Depois do show do “Cidade Negra” Já ébrio, estive na praça para conversar com quem quisesse. Havia muita gente. Para começar, uma surpresa que não estava no programa. Tinha um ladrão chamado George Valentim que estava bem próximo a mim. Então sai de perto. Vai que a polícia pega esse ladrão e me leva junto? Melhor num arriscar ta perto.

Um jovem muito belo me abordou e me chamou de herege. Era um jovem beato da igreja católica. Ex-amante de um ex-padre da cidade. Então resolvi doutriná-lo e explicar a ele o que era heresia.

O que é um herege? Perguntei-lhe. Em seguida dei a resposta: É uma pessoa que anda na direção contrária. É alguém que diz o que foi proibido dizer. O pecado dos hereges não é moral. Ninguém é herege por ser um assassino ou fornicador. Esses são pecados de que se pode arrepender-se, e que são resolvidos no confessionário. O pecado dos hereges, ao contrário, não é pecado de ação. É pecado de pensamento. E não há formas de se arrepender daquilo que se pensa. Ele pensa aquilo que é proibido pensar. Só há um jeito de curar um herege: queimando-o na fogueira. Pois eu já sou todo dia queimado da fogueira. Mas não na fogueira da inquisição de sua igreja, mas na fogueira dos corruptos donos do poder.Pois eu, já há algum tempo, tenho andado dizendo coisas proibidas. Por elas fui levado ao pastor de minha antiga igreja e interrogado fui disciplinado, ou seja, fui expulso da igreja Assembléia de Deus. “Tenho a honra de me assentar na mesma cadeira em que se assentou Galileu...” Galileu também foi herege por afirmar uma coisa proibida, que a terra não era o centro do universo. Ah! Como as religiões afirmam coisas confusas! Felizmente se arrependem delas, passados quinhentos anos... Outro herege famoso foi Jesus Cristo que andava pela Palestina negando aquilo que sempre tinha sido dito: “Ouvistes o que foi dito aos antigos, eu, porém, vos digo... A minha heresia tem tudo a ver com a heresia de Jesus Cristo. Para os religiosos, o pensamento do outro só pode ser mentira. É o outro que tem de ouvi-la. Ela é “mater et magistra” – mãe e mestra. Para mim ao contrário, a igreja é formada por todos aqueles que sonham o mesmo sonho, o sonho que está contido na poesia do Pai Nosso: um mundo de fraternidade, sem misérias, sem vinganças, sem violência.

Há uma estranha coincidência: o Rio de Janeiro é uma das cidades mais religiosas do Brasil e é a cidade mais violenta do Brasil. Qual é a relação que existe entre religião e violência? É bom lembrar que, na história do Ocidente, as religiões sempre estiveram ligadas à violência. Os maiores horrores já foram perpetrados por causa de dogmas religiosos. Para justificar a guerra contra o Iraque, o presidente Bush declarou que conversava com Cristo todas as manhãs. A loucura tem fortes relações com a religião institucionalizada. Os loucos pensam que suas idéias são as idéias de Deus. Pensa-se que a violência criminal vai se resolver com a violência policial. Mas onde se encontram as raízes da violência? Elas não se encontram dentro de nós mesmos? A violência só vai ser resolvida quando os homens aprenderem a ser mansos. Mas isso exige uma transformação espiritual. Era assim que pensavam Jesus Cristo, São Francisco de Assis e Gandhi...

Foi uma conversa gostosa, honesta, por vezes com um pouco de pimenta, que era logo eliminada com o humor.

O que é necessário compreender é que ninguém tem a verdade. Alias a verdade não é, ela dever ser. Nós só especulamos. No momento em que os indivíduos compreenderem que suas verdades não passam de especulações eles ficam mais tolerantes. E é gostoso conversar mansamente, cada um ouvindo honestamente o que os outros têm a dizer. Espero que tenha convencido o jovem porque ele é muito fofo.

Encontrei também um anônimo que me fez muitos elogios. Quem me conhece de perto Sabe que odeio elogios. Mas gostei do que ele falou. Ele me disse: “que aprovava minhas atitudes em relação a corrupção em Maranguape”. Sou um jovem socialista revolucionário e luto por mim. Fico feliz em saber que tem gente em Maranguape que concorda comigo, mas se ninguém concordasse, se eu fosse o único revolucionário do planeta, mesmo assim eu continuaria a ser. Findo a noite de encontros e reencontros acordei no domingo com muita dor de cabeça.

sábado, 23 de julho de 2011

Hoje Falarei Como Teólogo

Enquanto parei para analisar os discursos do Vereador Átila Câmara e do Prefeito George Valentim a fim de traçar paralelos que os liguem, lembrei-me das palavras que Santo Agostinho escreveu há mais de 1.500 anos: ““Que são as quadrilhas de ladrões senão pequenos reinos? Pois a quadrilha é formada por homens. É governada pela autoridade de um príncipe. É mantido coeso por um contrato social. E os produtos da roubalheira são divididos segundo leis aceitas por todos. Se, pela inércia dos homens fracos este mal cresce ao ponto de se apropriar de lugares, apossar-se de cidades e subjugar populações, ele passa a ter o nome de reino, porque agora ele realmente o é, não pela eliminação da cobiça, mas porque a ela foi acrescentada a impunidade.”

De repente o foco da minha atenção mudou. Até aquele momento eu estava interessando em saber se o PCdoB era corrupto, se a Sandra Mendes existia mesmo, se Eduardo Gurgel estava mesmo envolvido no esquema de corrupção montando na prefeitura de Maranguape, se o Senador Inácio Arruda sabia e preferiu fazer de contas que não sabia. Estava curioso acerca dos nomes dos representantes que o povo democraticamente elegeu que se beneficiavam do dito e vergonhoso esquema de corrupção.

Pelo que sei o Vereador Átila Câmara também não é flor que se cheire. Alguns tentam anular o seu depoimento desqualificando-o moralmente. Argumento não válido. Se assim fosse os testemunhos das prostitutas não seriam jamais tomados pela polícia. A verdade de uma afirmação não depende do caráter de quem a faz. Outros alegam que ele está sendo manipulado por Paulo Neves um louco (o que eu não acredito na sua loucura). Pode até ser. Mas em certas ocasiões é prudente dar ouvidos aos loucos. São crises de loucura que fazem com que homens, enterrados na lama até os olhos, ponham de lado a prudência e comecem a dar nomes aos... Gatos. (Seguindo o costume eu ia escrever “dar nomes aos bois”. Mas os bois, assim me parece, são ontologicamente honestos. Seria uma ofensa nomeá-los neste contexto). Perguntaram ao Vereador Átila Câmara aonde queria chegar provocando esse tumulto verborrágico. Ele respondeu: “Eu não quero chegar. Eu vou chegar a ser prefeito dessa cidade.” Estará agindo movido pelo desejo de vingança por duas derrotas que seu pai sofreu para este grupo? É provável. Sansão, o herói bíblico de força gigantesca, o Jack Chan daqueles tempos, cujos olhos haviam sido furados pelos seus inimigos, derrubou a coluna central de um templo onde se encontravam centenas de pessoas, inimigos que celebravam uma vitória. O templo ruiu. Todos morreram. Inclusive ele. O escritor bíblico comenta, ao final: “Assim, com a sua morte, Sansão matou mais pessoas do que matara durante toda a sua vida.” Será que é isso que o Vereador Átila Câmara está fazendo? Sendo um tolo suicida movido por sentimento de vingança? Ou seria só mesmo ambição? Não sei. Estou aposentado como especulador da vida alheia. Não tenho o menor interesse em investigar suas motivações.

Mas enquanto se fala em Maranguape dizendo possíveis nomes para disputar a prefeitura, uma outra coisa foi se delineando na minha cabeça. Vou usar de uma analogia para me tornar claro. Imagine que você nunca ouviu falar do jogo de xadrez. Aí você vê dois senhores gravemente assentados diante de um tabuleiro numa praça, mexendo umas peças, cada uma de um jeito. Você se aproxima e começa a prestar atenção. Você percebe que há peças que se movimentam para a frente, outras que escorrem episcopalmente pelas diagonais, peças que saltam como se fossem cavalos, uma outra que pode fazer quase tudo o que quiser e assim por diante. Mas o conhecimento do tabuleiro e do movimento das peças não o ensina a jogar o jogo. Para jogar o jogo é preciso saber as suas regras. Mas as regras não se encontram em lugar algum. Elas são invisíveis. Foi o que aconteceu na minha cabeça. De repente, ao ouvir o depoimento e os ataques de fúria do Vereador Átila Câmara, acordei da minha estupidez. Vi as regras do jogo dos lideres políticos de Maranguape. Todos eles jogam com as mesmas regras. A diferença está apenas no estilo. Como no jogo de xadrez: todos os jogadores jogam com as mesmas regras; o que os distingue e faz com que uns ganhem e outros percam, é o estilo.

O que me horrorizou não foi a corrupção desse ou daquele governo anterior. Corrupções individuais estão previstas na lei e se curam por atos punitivos. E nem foi a suposta corrupção Instalada por George Valentim e seu PCdoB. O que me horrorizou foi perceber com uma clareza que eu não tinha antes que o jogo inteiro é construído pelo acordo tácito entre todos os que dele participam acerca da corrupção. Sem corrupção não há eleição! Sem corrupção o jogo político, tal como é jogado, entra em colapso. Assim, a corrupção não é uma doença do jogo político. A corrupção é a essência do jogo político. Doença seria o seu contrário, a honestidade, a integridade. Eu, por exemplo, sou uma doença nas regras do jogo porque eu sou, essencialmente, incapaz da corrupção. Santo Agostinho já tinha escrito sobre isso há 1.500 anos! Eu o havia lido algumas vezes mas, na minha ingenuidade, não prestei atenção. No nosso caso o que está em jogo não são as pequenas ou grandes roubalheiras. Isso existe em todos os regimes de direita e de esquerda. O que está em jogo é a Grande Corrupção, que equivale à subversão dos ideais da democracia. Estamos de volta às leis das quadrilhas de ladrões. As regras desse jogo são simples.

Primeira regra: objetivo supremo do jogo político é a tomada do poder, da mesma forma como a essência do jogo econômico é o lucro. Ser político é lutar pelo poder.

Segunda regra: uma vez tomado o poder o objetivo do jogo político é permanecer no poder. O político eleito já no dia da posse começa a planejar a sua re-eleição.

Terceira regra, enunciada por Maquiavel: para se atingir o poder e permanecer nele o que importa não é a honestidade, mas o parecer ser honesto. A transparência é inimigo mortal do jogo do poder, da mesma forma como é mortal na guerra, continuação da política por meio das armas. O que é necessário é que o povo acredite nos políticos que pedem o seu voto. Porque a tomada e a permanência no poder só se conseguem através das ilusões do povo. Se o povo não tiver ilusões sobre o jogo político ele se recusará a jogá-lo. O povo vota num candidato na esperança de que ele lutará pelo bem comum. Sobre o bem comum falam os políticos em época de eleição.

Quarta regra: para continuar no poder é preciso dispor de recursos financeiros para a campanha de reeleição que se seguirá. Daí a necessidade de alianças com as empresas que farão as doações. Mas, como é bem sabido, no sistema capitalista ninguém dá dinheiro a troco de nada. É dar para receber. E se recebe através de fraudes na licitação e superfaturamento.

Quinta regra: enquanto o jogo real da política acontece nos bastidores, longe dos olhos dos eleitores, nos palanques são mostradas as coisas boas que se fazem legal e administrativamente para o bem estar do povo. Se isso não acontecer haverá sempre o perigo de que algo semelhante à Revolução Francesa venha a acontecer, com cabeças sendo cortadas na guilhotina.

Ao final fiquei com uma pergunta não respondida. Resolvi consultar ao Santo. Feita a ligação perguntei-lhe: “Santo Agostinho, meu querido mestre: se são as quadrilhas de ladrões que têm o poder, se são as quadrilhas de ladrões que estabelecem as leis, se não há esperança de que elas, as quadrilhas, voluntariamente, abram mão do poder e mudem as leis, o que é que pode ser feito para se ter um governo justo?” Do outro mundo o santo me respondeu: “Meu filho, você não leu o meu texto com atenção. Lá está explicada a origem da corrupção: Se, pela inércia dos homens fracos este mal cresce ao ponto de se apropriar de lugares... Perdoe-me a palavra que vou usar, bem ao gosto dos maranguapenses, e tão estranha no meu mundo, o mundo da teologia: esse mal cresceu porque vocês, povo de Maranguape, são uns bananas...” Com essas palavras ele desligou o telefone.

Com essas palavras, Santo Agostinho me alertou que se nós reagirmos com voz alta, conseguiremos dar um basta nisso. LUTO PELA VERGONHA: Segundo as Escrituras Sagradas as muralhas de Jericó caíram só pela barulheira das trombetas que a rodearam por sete dias. Pois nós faremos cair as muralhas que cercam a corrupção rodeando-a com nossas vozes barulhentas.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Prefiro a Tanga de Crochê do Gabeira

Fernando Gabeira
no verão de 1980 usa uma tanga de crochê e sai as ruas do
do Rio Para protestar contra a ditadura
Bachelard observou que “a lembrança pura não tem data. Tem uma estação. É a estação que constitui a marca fundamental das lembranças. Que sol ou que lua, que vento ou que frio fazia nesse dia memorável?”

Compreendi as palavras de Bachelard ao me lembrar daquele dia memorável, que não pode ser esquecido. Era o fim de tarde,inicio da noite, quando a luz do dia que se vai se mistura com o escuro da noite que chega e tudo fica indefinido. A indefinição ficava mais indefinida ainda pela multidão que começava a se unir na rua. Foi então que aconteceu: um barulho surdo, metálico, sem melodia e sem ritmo oriundo dos paredões de som. Era um barulho que não combinava com o momento... Fiquei assustado porque não tinha na minha memória registro de qualquer barulho urbano que se assemelhasse àquele que enchia a tarde-noite de Maranguape. Eu estava no meio daquilo. Tomei coragem de me expor no meio dos burros. Queria entender o que estava acontecendo.

Quando, no meio, do turbilhão da rua, os rostos sorridentes dos motoristas de carros de som me fizeram lembrar. Os motoristas cansados, ao fim do dia, usam as buzinas para exprimir sua irritação. E eles estavam buzinando sem parar, mas sem que houvesse nenhuma razão de tráfego para tal. Suas buzinas não eram irritadas. Buzinavam e sorriam. Parecia que estavam felizes.

Aí me lembrei e entendi. Olhei para cima da ladeira da Rua Major Agostinho e vi de onde vinha o barulho desritimado: as janelas e portas das casas estavam cheias de pessoas que batiam palmas e sorriam. O barulho era ensurdecedor e lindo, musicalmente... Aquele barulho era o canto de um povo. O calor fazia-me suar, mas as pessoas que dançavam pelas ruas não demonstravam contrariedade. Elas sorriam com o suor a lhes escorrer pelo rosto. Era a carreata da vitoria de George Valentim que acabara de vencer as eleições municipais e era o prefeito eleito de Maranguape em 2008 : uma cidade sem armas que buzinava e cantava para comemorar a derrota de dois políticos ordinários da historia politica de nossa cidade.
Chorei e me disse: “É muito bonito! Uma história para ser contada e repetida! As crianças precisam saber...” E foi ali que se formou na minha imaginação utópica de que o governo do PCdoB seria um governo revolucionario e socialista. 

No conto que eu escrevi intitulado “A Fábula do reino dos idiotas”, dirigido às crianças, publicado no inicio de 2009,  eu sugeri que, olhando para nossos sólidos representantes (Prefeito e seu secretariado e os Vereadores), um escorando o outro, fica claro que todos eles não está disposta a trocar seu menu de privilégios por uma modesta dieta de direitos universais... Numa alusão ao filme do Hitchcock, eu poderia ter dito que era preciso chamar os pássaros... Eles só sairão do castelo de impunidade onde se encontram se os pássaros os obrigarem.

Pássaros fomos nós, naquela noite de comeração pela vitória do PCdoB contra os poíticos ordinários. Pássaros poderemos ser nós, agora a denunciar e derrotar esses canalhas que hoje estão na prefeitura.

Recebi outro dia, a convocação dos pássaros; um manifesto da AACISTE e do Vereador Átila Câmara me convocado para ajudar a construir o futuro de Maranguape. Pura balela. Não sei em quem quero votar ainda, mas sei muito bem em quem não quero votar e Átila Câmara não é um político dos meus prediletos. Só votaria nele em uma eventual tragédia de ter que votar no menos ruim. Depois, em outro artigo, esclareço o porque de minha rejeição ao jovem homeopático coronel.

“Esta é a hora: vamos paralisar Maranguape com novas ideias,  vamos promover um panelaço! Exija que as redes de televisão, rádios, jornais, revistas e o político de sua confiança divulguem esse movimento. Mobilize sua escola, seu sindicato, sua igreja, seus amigos.  Estenda na janela uma bandeira, uma toalha, um pano qualquer! Uma faixa! Bata panelas! Toque cornetas! Se você estiver no carro, buzine! Vamos fazer a cidade tremer por um minuto!” de indignação contra a corrpução que hoje domina nossa cidade. Se fizermos um movimento zuadendo as hienas e os gambás fugirão dos pássaros!

Eu vou buzinar, vou tocar sino, vou bater tampa de panela, estender bandeira, cofeccionar faixa, colar cartaz mandar e-mail, panfletar, tocar a Nona Sinfonia... vou fazer arruaça, vou ser preso por desacato, mas ninguém poderá dizer que eu morri sem espernear...

Entre o conformismo de uma cidade sem ânimo de lutar por seus direitos e seu futuro, prefiro vestir a tanga de Gabeira e sair as ruas para polemizar com os hipócritas.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ode Para os Imbecís

"Ladies and gentlemen and flamboyant gentlemen, boys and girls and children of all ages, welcome to the cherest show on Earth!"
(Senhoras e Senhores espalhafatosos, meninos e meninas e crianças de todas as idades, bem-vindos ao mais Cher espetáculo da Terra!) - Cher.

Sempre pensei em fazer algo monumental para cultuar a futilidade. Inspiração nunca me faltou. Aliás, o mundo no conceito enciclopédico aristotélico coaduna: substância, essência, acidente, categoria, causa, matéria/forma e potência/ato num sincronismo perfeito em busca da futilidade ideal. Fiz um ensaio onde defendo e disserto sobre o tema "futilidade ideal". Por isso não vou me ater a elucidações da temática central aqui e agora. Apenas a usarei como nota de referencia.

A frase que prefacia esta composição é de Cher em seu The Farewell Tour gravado em 2002 em Miami, EUA. Perco horas de minha vida vendo esse DVD e lamentando não ter ido ao último show de minha Diva. Redimo-me logo do exposto anteriormente. Alguém pode argumentar; "mas como pode um comunista, antiimperialista, reacionário a cultura norte-americana, e com soberba, ostenta a alcunha de intelectual, perde horas do dia vendo esse Show?" contra-argumento da seguinte forma: vivo em uma sociedade onde inevitavelmente tenho que conviver diariamente com milhares de imbecis. Ao acordar e sair de casa esbarro na rua com um ambulante imbecil. Se for ao médico sou consultado por um imbecil. No trabalho atendo o telefone e do outro lado um imbecil diz alô. Sinto-me ilhado. E para provar que sou também um imbecil chego em casa e vejo esse DVD. Eu me sinto bem às vezes tendo que sentir o quanto sou humano, senão volto ao passado onde professei o ateísmo, época que eu pensava ser Deus. Afinal todos precisam de Deus e quem não acredita nele se sente o próprio. A diferença da minha imbecilidade para imbecilidade dos demais é que tenho vergonha de expô-la em público. Talvez se eu não tivesse vergonha de me passar por um idiota como todos os outros não têm, certamente eu seria mais sociável. Nisso reconheço; "não sou inteligente".

Aproveito a deixa da fala e vou expor uma queixa que tenho. Odeio quando me chamam de inteligente. Não sou nem aqui e nem na China. Inteligente em minha opinião é quem sabe conviver com a futilidade. Ora, racione comigo. Uma sociedade fundada em valores irreais, com um valor fixado pelo capitalismo na venalidade, na pior das hipóteses ao dinheiro virtual (cartão de crédito), fissurados em algum tipo de droga (lícita ou ilícita), onde o canibalismo é hétero e homo (todo mundo come todo mundo), essa sociedade tinha tudo para dar errado. No entanto, por habilidade, alguns conseguem sobreviver e fazer sucesso com esse modelo. Eu não consigo. Por isso não sou inteligente. Sou no máximo um gênio. Bem distante de se dar bem nessa sociedade. Tenho cá comigo meus temores. E um deles é que meus dias sejam iguais aos dos outros que passaram por aqui. Deixaram legados mais foram condenados. "Cansado, magoado, com medo e com coragem. Meu coração bate assim, mais prejuízo que vantagem".

Hoje um amigo me disse que somos governados por idiotas. Ainda bem. Imaginem se eles fossem geniais?

Ah! E as academias universitárias estão cheias de idiotas. Professores cheios de si, num pedantismo acadêmico que me causa náuseas quando tenho que ouvir suas aulas. Sou autodidata e só aceito frequentar a academia se eles aceitarem me vender o diploma.

Pasmem! A religião também está até ao céu empilhado de idiotas. A teologia nada mais é do que uma visão efêmera mística de números e símbolos que tentam montar a escatologia. Imbecilidade pura.

E os editores de livros? Esses são na atualidade os maiores patrocinadores da imbecilidade do planeta. Vejam o que eles vendem: Livros de auto-ajuda (Augusto Cury), historinhas de cachorro viram Best-sellers (Marley e Eu). E eles também se preocupam em idiotizar a nova geração. Para a moçada estão oferecendo a saga Crepúsculo, Harry Potter, Melancia etc. todos estão entre os livros mais vendidos.

E eu que cheguei a pensar nos meus 14 anos que a maior idiotice da humanidade era tomar Coca-cola e comer hambúrguer no McDonald's. hoje continuo achando isso uma babaquice, mas vendo pelo outro lado, pelo menos eu os como. Lucro a refeição.

Minha cidade é cheia de idiotas, salvo raras exceções. Quem ler este artigo, certamente, eu não tenho dúvida será um idiota. E quem ler e não gostar, categoricamente será um idiota². Portanto, antes de você acabar de ler aprenda duas coisas: A primeira é que se você se der bem nessa sociedade imbecilizada é porque és mais um deles, afinal um jumento coça o outro. A segunda lição a ser aprendida é que se você não faz sucesso é porque lhe falta inteligência para lidar com os imbecis e parecer sociável. De forma que classifico a humanidade no seio capitalista entre imbecis e não inteligentes.

E para fugir pela tangente recorro e passo a bola para Augusto dos Anjos:

"Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera."

sábado, 16 de julho de 2011

Agora Chega!

Sandra Mendes
Sempre a Serviço da Corrupção
É nítido que há um clamor da classe política para demissão da Secretária da Saúde Sandra Mendes. Enquanto era só a oposição exigindo, ainda era sustentável essa situação. Mas hoje toda a classe política de Maranguape e a opinião pública estão convencidas de que do jeito como a Saúde de Maranguape está sendo tratada não pode continuar.

Mas o que levou a essa situação?

Se bem que no início todas as críticas, oposição e rejeição eram mais pela figura antipática da Secretária do que mesmo por má gestão. Eu mesmo me indispus a não apoiá-la quando a mesma assumiu a Secretária da Saúde por não aceitar me sujeitar a uma analfabeta. Visto à época eu ser lotado na Secretária da Saúde.

Porém, fica hoje muito claro que a rejeição está pela forma criminosa como a mesma está tratando a Saúde de nossa cidade.

RAZÕES PARA A DEMISSÃO DA SECRETÁRIA.

1- Porque do ponto de vista político é insustentável sem causar desgaste político e danos para a população.

2- Pela incapacidade técnica da Secretária Sandra Mendes.

3- Porque ela lidera junto com o maridoe o prefeito um esquema de corrupção, de superfaturamento, de formação de quadrilha, de tráfico de influência e de desvio de dinheiro público para contas privadas dela, do marido, do prefeito e dos aliados. (PODEM ME PROCESSAR PELO QUE EU AFIRMO).

4- Pelos eventos que comprovam a incapacidade da mesma de gerir e de ter o respeito dos profissionais e técnicos da Saúde de Maranguape.

5- Por ter jogado ou no mínimo ter prevaricado no episódio dos remédios vencidos que foram jogados em lixo comum.

6- Porque em sua gestão foi constatado que um Agente de Saúde está consultando como se médico fosse praticando o exercício ilegal da profissão, inclusive prescrevendo medicamentos colocando a vida do povo em risco.

7- Pelo abuso de autoridade coagindo as pessoas, impondo regras absurdas como, por exemplo: No Hospital Dr. Argeu (Gonzaguinha) a diretora estabeleceu a regra de reciclagem de copo descartável para pacientes e funcionários ignorando o risco da infecção hospitalar. Outro caso atípico é que um motorista contratado pelo senhor Dermerson para secretária Saúde só foi admitido por que teve que aceitar a regra de Assinar uma folha de pagamento onde consta um salário de R$ 900,00, mas, receber apenas R$ 510,00 (Com quem fica o resto do salário? E quantos mais existe?).

Acredito piamente que o Prefeito George Valentim é co-partícipe desse esquema quanto qualquer outro que se beneficia desse esquema de corrupção. Por isso acho que deve haver uma manifestação da opinião pública, da classe política, dos intelectuais, dos profissionais da saúde, do Ministério público e tenho certeza que até da Polícia Federal. Porque senão a Secretária fará mais vítimas nessa gana absurda de desvio de dinheiro público.

Nos próximos postes farei detalhamento do esquema montado nesta Secretaria.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O Rei está Nu

Adaptação de Clayton Menezes

Hans Christian Andersen foi um dinamarquês que gostava de contar estórias para grandes e pequenos. Todos conhecem a estória do Patinho Feio. Imagino que ele a inventou para consolar um menino feio, sem amigos, motivo de zombaria. Contou também a estória de uma menininha que, numa véspera de Natal, a neve caindo, tentava vender fósforos numa esquina da cidade. Ninguém parava. Ninguém comprava. Todos caminhavam apressados para suas casas onde havia uma lareira acesa, o vinho, a ceia e os presentes os esperavam. Todos queriam celebrar o nascimento de Jesus. É uma estória triste. De manhã a menininha estava morta na calçada, gelada pelo frio. É uma estória bem maranguapense: não temos menininhas vendendo fósforos sob a neve que cai, mas temos muitas crianças, adolescentes e velhos pedindo esmolas, usando drogas e se prostituindo na cidade. Eu também gosto de inventar estórias. E tenho prazer especial em re-contar estórias conhecidas dando-lhes um fim diferente.

Algumas das estórias de Hans Christian Andersen estão cheias de humor e ironia, como aquela do rei vaidoso que gostava de se vestir elegantemente. Vou recontar esta estória com dois finais: o dele e o meu.

“Havia um rei muito tolo que adorava roupas bonitas. Os tolos, geralmente, gostam de roupas bonitas. Pois esse rei enviava emissários por todo o país com a missão de comprar roupas diferentes. Era o melhor cliente da Daslu. Os seus guarda-roupas estavam entulhados com ternos, sapatos, gravatas de todas as cores e estilos. Eram tantas as suas roupas que ele estava muito triste porque seus emissários já não encontravam novidades.

Dois espertalhões ouviram falar do gosto do rei pelas roupas e viram nisso uma oportunidade de se enriquecerem às custas da vaidade da Majestade. A vaidade torna bobas as pessoas: elas passam a acreditar nos elogios dos bajuladores... Foi isso que aconteceu com um corvo vaidoso que estava pousado no galho de uma árvore com um queijo na boca: por acreditar nos elogios da raposa ficou sem queijo...

Pois os dois espertalhões-raposa foram até o palácio real e anunciaram-se na portaria, apresentando o seu cartão de visitas: “Doutor GERVÁSIO e Doutor WENDELL, especialistas em tecidos mágicos ( E EM PUXAR SACO) .”

O rei já havia ouvido falar de tecidos de todos os tipos, mas nunca ouvira falar de tecidos mágicos. Ficou curioso. Ordenou que os dois fossem trazidos à sua presença. Diante do rei fizeram uma profunda barretada, tirando seus chapéus.

“Falem-me sobre o tecido mágico”, ordenou o rei.

Um dos espertalhões, o mais loquaz (WENDELL), se pôs a falar.

“Majestade, diferente de todos os tecidos comuns, o tecido que nós tecemos é mágico porque somente as pessoas inteligentes podem vê-lo. Vestindo um terno feito com esse tecido Vossa Majestade será cercada apenas por pessoas inteligentes, pois somente elas o verão...”

O rei ficou encantado e imediatamente contratou os dois espertalhões, oferecendo-lhes um amplo aposento onde poderiam montar os seus teares e tecer o tecido que só os inteligentes poderiam ver.

Passados alguns dias o rei mandou chamar o ministro da educação e ordenou-lhe que fosse examinar o tecido. O ministro dirigiu-se ao aposento onde os tecelões estavam trabalhando.

“Veja, excelência, a beleza do tecido”, disseram eles com as mãos estendidas. O ministro da educação não viu coisa alguma e entrou em pânico. “Meu Deus, eu não vejo o tecido, logo sou burro...” Resolveu, então, fazer de contas que era inteligente e começou a elogiar o tecido como sendo o mais belo que havia visto.

“Majestade” relatou o ministro da educação ao rei, “o tecido é incomparável, maravilhoso. De fato os tecelões são verdadeiros magos!” O rei ficou muito feliz.

Passados mais dois dias ele convocou o ministro da guerra e ordenou-lhe que examinasse o tecido. Aconteceu a mesma coisa. Ele não viu coisa alguma. “Meu Deus”, ele disse, “ não sou inteligente. O ministro da educação viu e eu não estou vendo...” Resolveu adotar a mesma tática do ministro da educação e fez de contas que estava vendo. O rei ficou muito feliz com a seu relatório. E assim aconteceu com todos os outros ministros. Até que o rei resolveu pessoalmente ver o tecido maravilhoso. Mas, como os ministros, ele não viu coisa alguma porque nada havia para ser visto. Aí ele pensou: “Os ministros da educação, da guerra, das finanças, da cultura, das comunicações viram. São inteligentes. Mas eu não vejo nada! Sou burro. Não posso deixar que eles saibam da minha burrice porque pode ser que tal conhecimento venha a desestabilizar o meu governo...” O rei, então, entregou-se a elogios entusiasmados ao tecido que não havia.

O cerimonial do palácio determinou então que deveria haver uma grande festa para que todos vissem o rei em suas novas roupas. E todos ficaram sabendo que somente os inteligentes as veriam. A mídia, televisão e jornais, convidaram todos os cidadãos inteligentes a que comparecessem à solenidade.

No Dia da Pátria, a cidade engalanada, bandeiras por todos os lados, bandas de música, as ruas cheias, tocaram os clarins e ouviu-se uma voz pelos alto-falantes:

“Cidadãos do nosso país! Dentro de poucos instantes a sua inteligência será colocada à prova. O rei vai desfilar usando a roupa que só os inteligentes podem ver.”

Canhões dispararam uma salva de seis tiros. Ruflaram os tambores. Abriram-se os portões do palácio e o rei marchou vestido com a sua roupa nova.

Foi aquele oh! de espanto. Todos ficaram maravilhados. Como era linda a roupa do rei! Todos eram inteligentes.

No alto de uma árvore estava olhando um menino a quem não haviam explicado as propriedades mágicas da roupa do rei. Ele olhou, não viu roupa nenhuma, viu o rei pelado exibindo sua enorme barriga, suas nádegas murchas e vergonhas dependuradas. Ficou horrorizado e não se conteve. Deu um grito que a multidão inteira ouviu:

“O REI ESTÁ NÚ!”

Foi aquele espanto. Um silêncio profundo. E uma gargalhada mais ruidosa que a salva de artilharia. Todos gritavam enquanto riam: “O REI ESTÁ NÚ! O REI ESTÁ NÚ!...”

O rei tratou de tapar as vergonhas com as mãos e voltou correndo para dentro do palácio.

“Quanto aos espertalhões, já estavam longe e haviam transferido os milhões que havia ganhado para um paraíso fiscal...”

Não foi bem assim que Hans Christian Andersen contou a estória. Eu introduzi uns floreados para torná-la mais atual. Agora vou contar a mesma estória com um fim diferente. Ela é em tudo igual à versão de Andersen, até o momento do grito do menino.

“O REI ESTÁ NÚ!...”

Foi aquele espanto. Um silêncio profundo. Seguido pelo grito enfurecido da multidão.

“MENINO LOUCO! MENINO BURRO! NAÕ VER A ROUPA NOVA DO REI! ESTA QUERENDO DESESTABILIZAR O GOVERNO! É UM SUBVERSIVISO A SERCVIÇO DA OPOSIÇÃO, É UM LOUCO, TERRORISTA, É CLAYTON MENEZES!”

Com estas palavras agarraram o menino, colocaram-no numa camisa de força e o internaram num manicômio.

Moral da estória: Em terra de cego quem tem um olho não é rei. É doido.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Para Não Dizer que Não Falei das Lápides


Monumento  à Capistrano de Abreu
Maranguape - CE

Não há sentido em meu tempo...
Minha cidade é vã tanto quanto é vil...
Recobre-me o rosto esse manto senil,
Que me repele, condena e castiga,
E por ter vida,
Dentre esta corja moribunda,
Cuja alma é imunda,
E decompõem-se ainda viva.
Denominaram-me assim...
"Maldito"...
Por arder em vida...
Assim me chamam as bocas sepulcrais das esquinas,
"Maldito"...
Mas não te enganes...
Aqui neste Mausoléu de corpos vivos,
Cuja semântica desobedece,
O sentido verídico que as palavras tentam anunciar...
Maldito é tão somente o termo que tende a de fato denominar, Tudo que resiste, duela e insiste em permanecer em estado ser vivente.
Sim, eu trago a primavera cravada entre os dentes...
E não me corrompe a moralidade e os engodos deste solo estéril.

Não há sentido em meu Estado ¹ infértil,
A muito, meus compatrícios alienaram seus ossos,
A fim de provar da loucura e do ócio.
O feio soldado que se enverga a deserção,
E não há pão que brote deste chão.
Apenas um reles monumento erguido,
Uma menção um tanto quanto patética,
Ao póstumo herói perseguido ².
Cuja homenagem agride e decrepta,
Nesta cacofônica versão histórica.
Tão histérica, histérica, histérica!
Quem deveras diria que nem pó transportou em seu corpo ³,
O guardião da historia tão morto,
É castigado por resistir quando vivo,
Sendo lembrado como fato distorcido,
O filho ilustre de uma mãe promíscua.
Profanado, deformado e reescrito.
É castigado ao não ser esquecido.

E não há sentido, não há sentido...
Não há sentir.
Crianças corroem suas narinas por aqui
Vendem seus corpos, choram sem mães
Enquanto reis e rainhas desfilam despidos ¹¹,
A nudez mais suja que já se tenha visto.
Tão dantesco inferno,
Travestido de progresso ¹².
Ilusório, ilusório.
A juventude tem cheiro de ópio.
E tudo se compra,
E tudo se vende por aqui.
A libido,
O dissoluto,
O desejo de ter,
O sonho retorcido de fugir,
A ilusão megalomaníaca do ser.
Quantas almas e psiques foram corrompidas?
Eu não sei...
Mas existe um umbral de saída
Que só os poucos que ainda ardem em vida sabem...
Ainda que sentido não haja, a busca é a natureza dos resistentes
O instinto dos seres não dormentes
É o gosto viçoso da eterna procura...
Que, ora adoece, ora cura
Mas ainda assim é benéfica e benevolente...
Aos que arregalam seus olhos no escuro
A busca é a primavera que lateja entre os dentes,
E nunca poderá ser usurpada...
Mas para não dizer que não falei das lápides...
Queimem meu corpo ao lado da estátua ¹³,
E derramem minhas cinzas num rio,
Caso haja algum que ainda desemboque no mar.


________________


NOTAS DE REFERÊNCIAS


¹ Referência a cidade de Maranguape-CE
² Referência a Capistrano de Abreu, sua estatua na praça com o mesmo nome e sua história oficial.
³ Dize-se que Capistrano de Abreu ao ir embora de Maranguape bateu até a poeira dos pés como forma de repúdio a esta cidade.
¹¹ Aqui faço um paralelo entre a classe política de Maranguape e a fabulo do "Rei Nu de Chris Anderssen.
¹² Uma crítica a política municipal de investimentos apenas em borás de infra estrutura em detrimento as políticas sociais e culturais.
¹³ Referência a Estátua de Capistrano de Abreu, ao lado do qual esta poesia foi composta.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Oposição! Para Quê? E Por que?

Nada é mais salutar para a democracia do que a existência de uma oposição. É a oposição que, por exemplo; torna os atos do Governo mais voltados para a coletividade. Para que isso aconteça alguns princípios devem ser observados. É primordial que se mantenha a dinâmica que o povo escolhe. Quem ganha eleição governa e quem perde faz oposição. O eleitorado que votou na oposição em Maranguape não pode ficar desamparado. Essa oposição tem o dever moral de permanecer no lado que o povo o colocou. Afinal, a votação que tiveram foi justamente pela postura tomada em ser antagônico ao Governo. O povo de Maranguape que votou na oposição precisa ter certeza de que não jogou o voto fora. A oposição, portanto, é tão legítimo quanto o governo e também tem responsabilidades para com o povo. É desejo do povo que a oposição de Maranguape fiscalize e vigie o Governo e cobre ações claras em nome da população maranguapense.



Até quem votou no atual Governo cobra da oposição ações mais efetivas em prol dos interesses do povo.



Eu fiz parte do grupo que venceu as últimas eleições em 2008. Torci para que a oposição ficasse no lugar dela. Vigiando e equilibrando a democracia. É impossível falar em equilíbrio de forças sem haver oposição. E se não há pólos antagônicos de forças na política não tem como haver respeito pela coisa pública.



Resolvi então voltar à oposição e romper com esse grupo da situação. Essa atitude foi tomada por respeitar a minha história e os meus ideais. Ser oposição hoje em Maranguape é uma questão moral. É incompatível que alguém fale em ética e faça parte desse Governo. Para quem tem zelo pelo povo e pelo o que é público não pode compactuar com ações desastradas de um Prefeito corrupto, sem pulso e que está perdido sendo manipulado por uma elite que não aceita dividir ou perder privilégios. Quando votei em George Valentim, votei em suas propostas e não na corrupção que ele se propôs a fazer após eleito. Por pura estratégia de sobrevivência moral, ética e ideológica firmei-me novamente na oposição.



Convivi e vi esse Governo rasgar as suas propostas de campanha depois de eleito. O povo ficou mais longe do governante que se encastelou em uma torre de marfim. Com ações populistas, pão e circo tenta construir uma estratégia de dominação sem antecedente na história política de Maranguape. Baseada no medo e na corrupção. É o Governo mais corrupto que esta cidade já teve. Seu secretariado é prova viva da burocracia estatal a serviço do desvio de dinheiro público para fins pessoais. Analisemos esses casos um a um.



A Secretária da Saúde Sandra Mendes, lidera junto com o marido e com a conivência do Prefeito o maior esquema de desvio de dinheiro público que essa cidade já viu. Dinheiro este que vai para o bolso dela, do marido, do prefeito e de muitos aliados que são pagos para garantir o apoio político nas próximas eleições. O esquema é forte e bem arquitetado. São empresas em nome de laranjas. Que vendem até o que não tem para a Secretaria da Saúde de Maranguape e parte desse dinheiro é destinado para pagamento de propina aos políticos maranguapenses. Procurem ver no Portal da Transparência e vejam o que eles vendem, quem vende, e o endereço das empresas que ali são detalhadas. É escandaloso o esquema ali montado. Enquanto isso. O único hospital de Maranguape atende em condições desumanas aos pacientes que ali chegam à busca de socorro. Sem médicos, sem medicamentos e nem sequer um tratamento humano é dado a quem busca auxílio naquele hospital. Quem nunca padeceu aqui nesta cidade a busca de socorro médico? Não bastasse a corrupção feita com o dinheiro da Saúde, ainda colocam gente para humilhar e maltratar o povo. O maranguapense precisa reagir enquanto tem vida para expulsar esses déspotas do poder.



Na Secretaria de Educação, outra Secretaria que tem esquemas montado de desvio de dinheiro público (não podemos esquecer que foi de la que veio o dinheiro que financiou a campanha do então candidato a prefeito George Valentim), também está sofrendo pela falta de gerência e até ausência de projetos que viabilizem uma educação pública de qualidade e libertadora. O único objetivo da Secretaria de educação é também desviar dinheiro para garantir o pagamento de salários de cabos eleitorais do prefeito que são pagos para não fazer nada. Apenas para ficarem na cidade fazendo o papel de leva e trás de fofocas e boatos a mando do prefeito. Enquanto isso nossas escolas são sucateadas. Nossos professores são cada dia mais desvalorizados. O jovem fica mais distante do sonho de ingressar em uma universidade. E o dinheiro público é levado ao ralo por mãos de ladrões que em nome do prefeito lambem os nossos cofres sem pudores e sem escrúpulos.



A Secretaria de Obras, que cuida também da agricultura e do meio-ambiente é outra que também é vítima da ganância do prefeito de raptar o dinheiro público. São obras de péssima qualidade que nas primeiras chuvas são desfeitas. Mostrando que o critério de construção dessas obras foi apenas o de desvio de verbas. São muitos os relatos do povo de obras levadas pela chuva que nem tem sido tão intensa assim na cidade de Maranguape. Obras que nem inauguradas foram e já não existe mais. A agricultura de Maranguape está à mercê do próprio agricultor ou da iniciativa privado porque esse Governo não respeita o homem do campo e o trata como cidadão de segunda classe o jogando para só Deus o amparar. Só reconhece o homem do campo em época de eleição quando vai lá e compra com o dinheiro público o apoio de um cabo eleitoral da região. E o meio-ambiente em Maranguape? Ah! Isso é melhor nem se aprofundar porque não tem nenhuma política municipal para esse setor.



A FITEC que deveria gerir e apoiar políticas culturais na cidade é outra menina dos olhos do prefeito. Porque é de lá que também sai um grande esquema de desvio de dinheiro público a mando do prefeito. O esquema na FITEC é feito em parceria com a APAMA que a quase um ano é repassado todo mês recursos vindos do erário publico para o pagamento de salários de familiares que não podem aparecer na folha de pagamento por conta de tentar maquiar o nepotismo. Até a cultura da cidade é vítima de ladrões montados no poder para destruir nossa cidade.



A realidade está aí. O grave problema gerado por um prefeito fraco, sem pulso que é manipulado por poucas pessoas só cai em cima da população mais pobre. Que sofre a ausência de políticas públicas. A maquiagem das contas não consegue esconder o escândalo e a roubalheira. E não nos convence do contrário. A Secretaria da Saúde é o maior modelo do aparelhamento perverso do Estado. Palco de escândalos, corrupção, incompetência, formação de quadrilha dentre outros crimes praticados por esse grupo liderado por George Valentim. Será que o povo resistirá muito tempo a isto?



E faço oposição para isto: para impor a vergonha de um governante que se acha no direito de subestimar a opinião pública e a classe formadora de opinião. Para desacatar com a verdade seres inescrupulosos que para manter-se no poder, roubam, perseguem agridem e até matam. Para acordar a população de Maranguape do estado de inércia perante a catástrofe administrativa que é o Governo de George Valentim. Para que o povo saiba que essas pessoas que estão hoje na Prefeitura muitos vieram de baixo e hoje enriquecem da noite para o dia. Desfilando pela cidade com carros de luxo. Comprando mansões e apartamentos em Fortaleza e ainda se acham no direito de humilhar o povo trabalhador dessa cidade.



Também faço oposição na tentativa de contribuir com a construção de uma alternativa para a próxima eleição. Tentamos esse governo. Não deu certo. Então vamos partir para outro.



E VAMOS A LUTA DERRUBAR ESSE GOVERNO CORRUPTO E DÉSPOTA!