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sábado, 30 de julho de 2011

Crônica Sobre Minhas Crônias

Aos meus críticos ofereço meu desprezo. Aos admiradores, meu lamento por admirarem algo que com anos de estudo superariam fácil. Preferiria passar despercebido. Mas como? Se as ideias são cada vez mais raras, e, quem as tem são tendenciosos a brilharem.

Quando iniciei a escrever em meu blog não tive a intenção de constranger ou agradar ninguém. Tampouco fi-lo por vaidade. Meu objetivo principal, dentre outros, foi o denuncismo e a desmoralização pública dos adversários do povo, aqui nesta cidade representado pelo bandido George Valentim e sua quadrilha.

As ideias latejam em minha cabeça. A insônia é o sinal que pressinto que algo tem que ser dito. Neste exato momento (altas horas), estou em minha escrivaninha a lançar pérolas que amanhã, durante o dia, será lido por porcos (refiro-me aos idiotas que não entendem o que eu escrevo).

Há aquele idiota que afirmará com certeza que não sou eu a escrever, ou que estas ideias não são minhas. Sou eu que escrevo. Mas, tem razão quem diz não ser minhas tais ideias. Transcrevo o pensamento de meus mestres que estão nos clássicos da literatura universal. Prefiro antes ser influenciado por gênios mortos, a ladrões vivos.

Meus amigos mais próximos tentam me consolar afirmando que sou mal compreendido porque estou à frente do meu tempo. Não é verdade. A sociedade é que está atrasada. Eu estou exatamente no tempo certo. Talvez no lugar errado. As ideias que defendo são antigas e já é tempo de florescer. Transcrevo ideias alheias, mas, com meu estilo.

Tudo já foi pensando edito antes. Resta-me a tarefa de escolher o melhor contexto para aplicar o texto. Esta é a principal habilidade de um intelectual.

Sobre meu estilo bem pessoal de dizer, têm a ver com minha formação, frustrações, amores, desamores, rancores... Etc.. Gosto mesmo é de um conflito e uso a literatura para provocar trovoadas, e a internet é meus dedos virtuais na ferida alheia. Quem sentir dor que cure suas feridas ou as escondam de mim. Eu também tenho minhas feridas. “Os cães também ladram em meu porão”. Só que, por estratégia de guerra não revelo a ninguém onde a ferida dói para não virar presa fácil dos meus adversários.

Hoje à tarde alguém que se sentiu ofendido pelas crônicas que eu escrevo me ligou e me pediu para que eu tivesse bom - sendo ao escrever. Ora, sou um intelectual, e intelectuais não podem jamais ter bom-senso. Eu tenho senso – critico. Existo para enxergar o que ninguém enxerga. Sou um cientista social e analiso a sociedade a partir de critérios metodologicamente científicos afim de trançar uma investigação fidedigna da realidade.

O que falo sobre Maranguape e a corrupção praticada pelo prefeito George Valentim tem sua vertente fundamentada também no empirismo do sendo - comum. Visto ser algo visível e de fácil percepção e da qual não se procura esconder ou envergonhar-sede ser ladrão. Mas, quando eu afirmo isso tem um peso maior, porque é um intelectual que não se dá a displicência de se guiar pelo senso-comum quem está afirmando. Portando, tudo que afirmo é notado pela opinião pública, porem, comprovado por mim.

Intelectuais que se presa não anda elogiando ninguém. Antes se presta ao papel principal inerente a um pensador: o exercício da crítica.

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